Pro segundo semestre desse ano:
Menos: mimimi.
Mais: Tô passando aí.
domingo, 6 de julho de 2014
Se você pudesse voltar no tempo e conversar com você mesmo aos 16 anos, o que diria?
Tenho pensado tanto na resposta dessa suposição que provavelmente me faltaria ar e eu não falaria coisa alguma. Diria que entendo a dor. Que entendo o medo e as neuroses. Que o mundo realmente não dá a mínima pra quem você foi no ensino médio. O mundo não dá a mínima pra nada, na verdade. A nossa sociedade - e digo aqui sociedade com pouca ou quase nenhuma pretensão ou prepotência - se importa com beleza, dentes brancos e dinheiro. Logo, também insistiria nesse ponto: não se importe com a sua beleza - ela vai chegar tímida e aos poucos, não formada e estranha, cabe(rá) a você ligar os pontos -, não faça suas escolhas baseando-se em dinheiro - embora essa parte você mesmo saiba bem -, não minta. A mentira tem sido um ponto de fuga fácil nos dias de hoje que não vale a pena. As incertezas só vão aumentar. Como querer uma vida inteiramente acertada aos 21? Eu queria pelo menos saber o que eu quero. Nem isso. Nem nada...
domingo, 24 de novembro de 2013
Dos cafés de domingo.
Listen to me, you can’t fix people.
Your love won’t make him stop hating his father
and your devotion won’t cure her of her childhood.
All you can do is be there, violets sprouting out
from your ribs, acceptance on your lips, your own
wounds still bleeding and all you can do is be there
and sometimes that’s enough, sometimes that’s everything.
and your devotion won’t cure her of her childhood.
All you can do is be there, violets sprouting out
from your ribs, acceptance on your lips, your own
wounds still bleeding and all you can do is be there
and sometimes that’s enough, sometimes that’s everything.
sábado, 23 de março de 2013
Aí você me aparece assim, como quem não quer nada, fazendo uma pergunta banal por sms. A tela do meu celular acende, eu mal posso acreditar que é você: você tentando puxar assunto, você querendo tornar o seu dia pelo menos um pouquinho meu. Ou nossa, mas enfim.
O problema é que eu sinto todas "aquelas coisas" que eu não deviera sentir, não agora. Assim acabo atropelando tudo, você deveria saber. Deveria saber que eu não sei lidar com as coisas direito. E que sou meio viciado em fazer da vida uma história escrita, então eu vou escrever sobre você : e esse é o maior perigo. Droga, viu. E, mesmo com todos esses poréns, eu vou te procurar. Vou querer saber de você. E se você corresponder, ah... aí a gente deixa o tempo contar qual é a solução.
Talvez a gente saiba.
"Poderíamos casar,
teríamos um apartamento, tomaríamos café às cinco da tarde, discordaríamos quanto a cor das cortinas, não arrumaríamos
a cama diariamente, a geladeira seria repleta de congelados e coca-cola, o
armário, de porcarias, adiaríamos o despertador umas trinta vezes, sentaríamos
na sala de pijama e pantufas, sairíamos pra jantar em dia de chuva e
chegaríamos encharcados, nos beijaríamos no meio de alguma frase, você pegaria
no sono com a mão no meu cabelo e eu, escutando sua respiração. Eu riria sem
motivo e você perguntaria por que, eu não responderia, saberíamos."
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