domingo, 6 de julho de 2014

Pro segundo semestre desse ano:

Menos: mimimi.
Mais: Tô passando aí.
Se você pudesse voltar no tempo e conversar com você mesmo aos 16 anos, o que diria?

Tenho pensado tanto na resposta dessa suposição que provavelmente me faltaria ar e eu não falaria coisa alguma. Diria que entendo a dor. Que entendo o medo e as neuroses. Que o mundo realmente não dá a mínima pra quem você foi no ensino médio. O mundo não dá a mínima pra nada, na verdade. A nossa sociedade - e digo aqui sociedade com pouca ou quase nenhuma pretensão ou prepotência - se importa com beleza, dentes brancos e dinheiro. Logo, também insistiria nesse ponto: não se importe com a sua beleza - ela vai chegar tímida e aos poucos, não formada e estranha, cabe(rá) a você ligar os pontos -, não faça suas escolhas baseando-se em dinheiro - embora essa parte você mesmo saiba bem -, não minta. A mentira tem sido um ponto de fuga fácil nos dias de hoje que não vale a pena. As incertezas só vão aumentar. Como querer uma vida inteiramente acertada aos 21? Eu queria pelo menos saber o que eu quero. Nem isso. Nem nada...